quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Entrevista realizada à escritora e poetiza Maria Gilberta Fernanda

1.Como se deu o seu primeiro contacto com a poesia?
R: Desde muito nova que contacta com poesia, a partir do momento que começou a ler. O seu percurso como estudante termina bastante cedo, na terceira classe, facto que a entristece verdadeiramente, revela-nos a escritora.

2.O que significa para si a poesia?
R: Para a escritora a poesia tem um significado “muito, muito especial”, são várias as vezes que sem dar conta já esta a rimar. Declara por mais uma vez, que não se considera poeta, nem escritora mas para si a poesia é “meia vida”.

3.Quando escreve, inspira-se em alguém ou em algo especial? Expressos os seus sentimentos?
R: Explica-nos agora que em tudo existe poesia, basta estarmos atentos e damos por ela. Por esse motivo facilmente escreve um poema, tudo serve de inspiração, sobretudo a Natureza, e reconhece que é na poesia que expressa os seus sentimentos.

4.Ainda se recorda do primeiro poema que escreveu?
R: A autora diz-nos que não é fácil responder a esta questão, pois era realmente muito nova quando escreveu o seu primeiro poema, conta-nos ainda que os escrevia nas paredes, e que quando escrevia no papel rasgava e deitava fora. Neste instante dá-nos o prazer de conhecer uma das suas quadras:
“Quem me dera escrever agora
O que eu escrevi algum dia
Rasgava e deitava fora
Sem saber o que fazia.”

5.Qual o livro que mais prazer lhe deu escrever?
R: O primeiro livro que editou, foi aquele que mais prazer lhe deu escrever, "Madrugadas Despertas".

6.Quais as suas expectativas, quando editou o seu primeiro livro?
R:
Maria Gilberta Fernanda, nunca pensou chegar onde chegou, escrevia porque isso fazia-a feliz, as expectativas “nasceram” quando “alguém” (Sra. Jovita Ladeira) se mostrou interessada na sua obra. A autora explica-nos que depois do “arranque” a vontade duplicou e as expectativas aumentaram, pois o seu trabalho era não só reconhecido, mas apreciado por todos.

7.Costuma dizer-se que escrevemos o que mais amamos ler, é assim consigo?
R:
A escritora delicia-se com a leitura. Aprecia todos os géneros literários. “Eu gosto de ler de tudo. É um vício.”, afirma. Tal como escrever, escreve de tudo, sempre que lhe deseja.

8.Se lhe pedíssemos para se auto-descrever utilizando apenas 5 palavras, quais escolheria?
R:
A nossa convidada, fugiu um pouco ao pedido, contudo diz-se alguém afável, simples, sã, que gosta muito do próximo e para terminar declara que gosta muito daquilo que faz.

9.Quais foram as maiores dificuldades que já sentiu como escritora?
R:
“Penso que nenhumas. Saiu tudo naturalmente. E depois a professora Jovita começou a puxar por mim.” Pelo que parece à nossa escritora correu tudo pelo melhor.

10.Sente que a idade é algum impedimento para realizar sonhos ou faz parte do grupo de pessoas que acha que basta haver vontade?
R: Segundo a autora a idade não representa nenhum impedimento para a realização de sonhos e quanto à vontade, essa à de sobra, falta é agilidade.

11.Que conselho daria a alguém que gostaria de ser escritor(a)?
R: “Se tiverem vocação para isso, aproveitem. É importante fazer aquilo que se gosta. Aproveitem”. Assim termina a nossa entrevista com este conselho, deixado pela nossa convidada.
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Estamos gratos pela disponibilidade que revelou ao longo de toda a entrevista, respondendo de forma clara e divertida a todas as questões que lhe colocámos.
Um muito
Obrigado,
Alunos 12ºA.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Entrevista realizada ao escritor Manuel Gomes

Quando demos início à entrevista o nosso convidado, Manuel Gomes, começou por agradecer à também nossa convidada, Professora Helena Araújo, responsável pela edição do seu primeiro livro.
1. Como se deu o seu primeiro contacto com a poesia?
R: Foi através da rádio que Manuel Gomes teve o seu primeiro contacto com a poesia. Alguns dos poemas que dizia na rádio compõem hoje, o seu primeiro livro. “Desde cedo descobri uma certa forma de transmitir os meus pensamentos em verso”.
2.O que significa para si a poesia?
R:
Para o escritor a poesia significa um transmitir de sentimentos. Este afirma, que “todos somos poetas”, dizendo igualmente que a diferença está em que uns possuem mais talento que outros para colocar no papel aquilo “que lhes vai na alma”.
3.Quando escreve, inspira-se em alguém ou em algo especial? Expressa os seus sentimentos?
R:
O nosso convidado confessa-nos que sim, sem dúvida que expressa os seus sentimentos, acrescenta também que não só os sentimentos, mas sobretudo os seus pensamentos.
4.Porque razão ao longo da sua obra surge a data natalícia? É de alguma forma importante para si?
R: Ao escritor esta pareceu-lhe uma pergunta muito importante, visto que, para este a época natalícia tem um significado muito importante, segundo o mesmo “simboliza o nascimento da vida”. Conta-nos que considera esta quadra particularmente especial, confessando-nos que é nela que mais se sente inspirado. Daí que por esta altura tenha sempre uma história para contar.
5.Qual o livro que mais prazer lhe deu escrever?
R:
O autor explica-nos que o livro que fez a excepção, "Ser Poeta por um dia", é também aquele que mais prazer lhe deu escrever, exactamente por essa razão. Habitualmente o nosso convidado escreve histórias de rua, daí que este seu livro, escrito em verso, tenha sido um desafio. Contudo revela-nos que nesse livro, em verso, descreve toda a sua vida.

6.Se lhe pedíssemos para se auto-descrever utilizando apenas 5 palavras, quais escolheria?
R:
O nosso simpático convidado fugiu à questão que lhe colocámos, porém afirma-se alguém humilde e considera essa característica muito importante, um homem simples, tímido, sonhador e diz-nos igualmente que foi um homem de muitos amores quando jovem e que hoje, aos 72 anos de idade, ainda conserva alguns deles.

7.Sente que a idade é algum impedimento para realizar sonhos ou faz parte do grupo de pessoas que acha que basta haver vontade?
R:
Para o escritor a idade não simboliza de maneira nenhuma um impedimento para a realização de sonhos, pelo contrário, o nosso convidado revela-nos que ainda possui vários sonhos por concretizar.
E confessa-os… O autor sonha realizar um filme, sonho bastante ambicioso; igualmente deseja poder vestir a farda de bombeiro; pretende ainda editar mais um livro e para concluir gostaria que a biblioteca da nossa escola usufruísse das dezenas de cassetes que o presente escritor gravou, quando pivô de rádio.

8.Que conselho daria a alguém que gostaria de ser escritor?
R:
“Se gostam de escrever, façam-no! “. Para o autor é importante fazer-se aquilo que mais prazer nos dá. Se escrever é uma dessas coisas, “façam-no”.
Termina-mos desta forma a entrevista, com este conselho que nos deixa o nosso convidado de hoje.
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Estamos gratos pela disponibilidade que revelou ao logo de toda a entrevista, respondendo de forma clara e descontraída a todas as questões que lhe colocámos.
Um muito obrigado,
Alunos do 12ºA.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Um dia memorável

Olá amigos visitantes (:

Foi no dia 26 de Novembro que o nosso grupo, “PICul”, teve o grande prazer de poder estar a falar com o Senhor Manuel Gomes.
Um homem com uma enorme história de vida, com os seus grandes sonhos por realizar e com aqueles já realizados.
É feliz à sua maneira, fazendo também muita gente feliz. É de salientar que quem se encontra à sua volta não se cansa do ouvir. É bastante simpático, um senhor muito atencioso e mostrou-se desde sempre disponível para nos ajudar.
Podemos dizer que adoramos o pouco tempo que estivemos com ele, o grupo pôde aprender e muito.
O mínimo que podemos fazer é agradecer-lhe por tudo.
Um muito OBRIGADO Senhor Manuel Gomes.
Em breve, irá ser publicada a entrevista :)